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Confira o ranking das 20 maiores redes de supermercados do Brasil

Atualizado: 16 de out. de 2023

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), no dia 20 de Maio, divulgou dados de seu estudo do ranking ABRAS/SuperHiper 2021, listando as maiores redes de supermercados do país. Esses dados são relevantes para mostrar como andam o faturamento e o setor supermercadista e de varejo no Brasil.

Pesquisa de redes de supermercados

Segue a lista de 2023 das 20 maiores redes de supermercados do Brasil:

​Posição

​Supermercado

Faturamento

1

Carrefour

R$ 81,1 bilhões

2

Assaí

R$ 45,5 bilhões

3

GPA

R$ 29 bilhões

4

Matheus Supermercado

R$ 17,9 bilhões

5

Supermercados BH

R$ 11,1 bilhões

6

Irmãos Muffato

R$ 10,5 bilhões

7

Grupo Pereira

R$ 9,7 bilhões

8

Ceconsud Brasil

R$ 9,1 bilhões

9

DMA Distribuidora

R$ 6,6 bilhões

10

Cia Zaffari Comércio e Indústria

R$ 6,3 bilhões

11

Tenda Atacado

R$ 5,4 bilhões

12

Mart Minas

R$ 5,3 bilhões

13

Costa Atacadão

R$ 5 bilhões

14

Koch Supermercado

R$ 4,5 bilhões

15

Savegnago Supermercados

R$ 4,3 bilhões

16

Sonda Supermercado

R$ 4 bilhões

17

Líder Comércio e Indústria

R$ 3,9 bilhões

18

Atacadão Dia a Dia

R$ 3,7 bilhões

19

Comercial Zaragoza

R$ 3,5 bilhões

20

Supermercado Bahamas

R$ 3,4 bilhões


Comparativo 2020/2021


2020 2021


1 1

 Carrefour Carrefour

 R$ 74.7 bilhões R$81,1 bilhões

2 2

 Assaí Assaí

 R$ 39.4 bilhões R$45,5 bilhões

3 3

 GPA GPA

 R$ 31.0 bilhões R$ 29 bilhões

4 4

 Grupo Mateus Grupo Mateus

 R$ 14.3 bilhões R$17,9 bilhões

5 5

 Cecosud/G Barbosa Supermercados BH

R$ 9.4 bilhões R$11,1 bilhões

6 6

 Grupo Muffato (Paraná) Irmãos Mufatto

R$ 9.4 bilhões R$10,5 bilhões

7 7

 Supermercados BH Grupo Pereira

 R$ 8.9 bilhões R$9,7 bilhões

8 8

 SDB Comércio de Alimentos Grupo Pereira Ceconsud Brasil

R$ 8.8 bilhões R$9,1 bilhões

9 9

 Grupo Zaffari DMA Distribuidora

 R$ 6.1 bilhões R$6,6 bilhões

10 10

 DMA Distribuidora Grupo Zaffari

 R$ 5.8 bilhões R$6,3 bilhões

11 11

 Mart Minas Tenda Atacado

 R$ 4.6 bilhões R$5,4 bilhões

12 12

 Sonda Supermercado Mart Minas

 R$ 4.1 bilhões R$5,3 bilhões

13 13

 Savegnago Supermercados Costa Atacadão

 R$ 4.1 bilhões R$5 bilhões

14 14

 Grupo Líder Koch Supermercado

 R$ 3.5 bilhões R$4,5 bilhões

15 15

 Grupo Zaragoza Savegnago Supermercados

 R$ 3.3 bilhões R$4,3 bilhões

16 16

 Supermercados Koch Sonda Supermercado

 R$ 3.2 bilhões R$ 4 bilhões

17 17

 Supermercado Bahamas Líder Comércio e Indústria

 R$ 3.1 bilhões R$3,9 bilhões

18 18

 CSD Companhia Sulamericana de Distribuição Atacadão Dia a Dia

 R$ 3.0 bilhões R$3,7 bilhões

19 19

 Angeloni Comercial Zaragoza

 R$ 2.9 bilhões R$3,5 bilhões

20 20

Super Nosso Supermercado Bahamas

R$ 2.8 bilhões R$3,4 bilhões


Outro dado que vale ser citado é que o Abras demonstrou em seu estudo que as cadeias regionais representam 63% do faturamento do varejo no país. Além disso, também é demonstrado que terá um incremento 6,5% no faturamento do setor no ano de 2021.

A crise que estamos passando é uma intensa mudança cultural nas empresas e no perfil dos líderes do varejo. Mostra a todos que apesar de tempos difíceis para o varejista que não vende itens essenciais, o uso de tecnologias, dados, e-Commerce e gestão de pessoas utilizando o meio digital e on-line é possível e deve ser implantada.

O Estudo “TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO VAREJO BRASILEIRO” – 3ª EDIÇÃO da SBVC em parceria com a OASISLAB mostra, entre outros dados, que em 69% das empresas de varejo investiram em Transformação Digital em 2020, 90% em 2021 e neste ano o número se mantém dentro do intervalo, em 87%. O investimento médio foi de 0,73% do faturamento bruto dos varejistas entrevistados, incluindo aí as redes de supermercados. Em 2020 eram apenas 0,39%. Em 44% das empresas varejistas entrevistadas em 2022, o investimento em Transformação Digital equivale a mais de 1% do faturamento bruto.


Destacam-se os seguintes dados do estudo:

  1. Uma das principais medidas de Transformação Digital em relação a seus funcionários é o trabalho remoto – “home office”, que passou de 23% em 2019 para 83% em 2022. Dos varejistas entrevistados, apenas 20% pretendem restringir esse formato de trabalho no pós-pandemia.

  2. Os principais benefícios trazidos pelos investimentos em Transformação Digital são o aumento no faturamento (de 74% em 2021 para 87%) e o engajamento do consumidor em vendas digitais (de 62% em 2021 para 76%).

  3. Soluções de pagamento (91%) e Soluções de logística (91%) são as principais ferramentas utilizadas no atendimento ao consumidor. As iniciativas mais destacadas para implementação nos próximos 12 meses são bots (50%) e parcerias com startups (41%).

  4. 77% das empresas varejistas renovaram suas lojas físicas nos últimos dois anos, como reflexo da pandemia.

  5. Os varejistas entrevistados passaram a observar uma maior vantagem competitiva com os investimento em Transformação Digital. 64% afirmaram ter contribuído “muito” para a empresa. Além de notarem uma melhora da experiência do consumidor, 75% dos varejistas declaram que essa experiência melhorou muito.

  6. O investimento em Transformação Digital é realidade nas empresas do varejo brasileiro, porém ainda há dificuldades em sua implementação, principalmente na mudança da cultura organizacional (41%), em questões financeiras (18%) e em processos (18%).

  7. O investimento em transformação digital é realidade nas empresas do varejo brasileiro, porém ainda apresentam dificuldades em sua implementação, principalmente na mudança da cultura organizacional (40%), em questões financeiras (23%) e processos (26%).

Entre as empresas pesquisadas, 23% eram do setor de Supermercado, Hiper, Atacarejo e Conveniência. Para os entrevistados, 50% afirmam que transformação digital é prioridade na empresa, incluindo aqui o e-commerce para supermercados, e faz parte do desenvolvimento de planos estratégicos, com investimentos e ações definidas, mas apenas 29% já possuem algumas ações formalizadas, ou seja, iniciativas para investimentos estratégicos digitais em pessoas, processos e tecnologias.


Ranking dos supermercados mais bem avaliados do Brasil


A dunnhumby, empresa líder em ciência de dados do consumidor, é responsável pelo Índice de Preferência do Conumidor (IPCon). A pesquisa, realizada em todo o território nacional, avaliou os 38 principais varejistas alimentares do país e mostrou que os aspectos mais valorizados pelos consumidores são, respectivamente: Sortimento e Variedade; Preço; Experiência na loja; Produtos frescos, naturais e orgânicos; Marca própria, e Conveniência & Facilidades.


De acordo com o ranking do IPCon, as marcas regionais e os atacarejos tiveram o melhor desempenho. O supermercado Zaffari foi o que mais se destacou, seguido do Muffato e do Atacadão. A principal hipótese para isso é de que os varejistas regionais estão mais próximos dos clientes, portanto, entendem suas necessidades e constroem uma melhor estratégia para atender às demandas.


Sortimento e variedade

O principal fator de preferência no varejo foi sortimento e variedade, o que pode ser visto como uma resposta do consumidor às interrupções na cadeia de suprimentos, durante a pandemia. Além disso, o levantamento mostra que os varejistas precisam se concentrar no básico, que é permitir que os consumidores encontrem a categoria, o produto, a marca, e o tamanho certo, por exemplo.


Posição

Supermercado

1º lugar

Zaffari

2º lugar

Líder

3º lugar

Muffato


Preço

Embora os consumidores classifiquem o sortimento e a variedade mais importantes que o preço, a pandemia e a crise econômica criaram medos e incertezas na população, o que acabou pressionando o varejo nesse aspecto. As pessoas tendem a fazer mais pesquisas de preços, comparar opções e procurar mais ofertas. 

Contudo, é fundamental se atentar para a percepção de valor por parte do cliente, conforme explica Aversa. “O consumidor toma a decisão de compra com base em uma cesta de produtos que ele compra frequentemente e já conhece os preços, porque fazem parte de sua rotina, mas quando vai ao supermercado acaba comprando vários outros itens. A crise aumentou a percepção de quais são os itens básicos desta cesta, portanto o preço é mais importante naqueles itens que os clientes não sabem quanto custa”, explica André.

Mais do que preços baixos, os consumidores podem estar procurando o preço certo para o produto certo. Além disso, o atacarejo tem uma boa classificação entre os clientes.


Posição

Supermercado

1º lugar

Makro

2º lugar

Atacadão

3º lugar

Mart Minas



Experiência de Loja


Uma visita à loja pode ser o momento mais importante no relacionamento com o cliente já que, desde o momento da chegada ao estabelecimento até o caixa ou o estacionamento, existem fatores potenciais de atrito ou encantamento e, para o consumidor, tudo acontece de uma vez. “A experiência de compra considera uma série de fatores combinados. 


Alguns desses fatores podem ser secundários em virtude desses novos hábitos que observamos nos consumidores. Uma loja desorganizada pode até ser menos relevante, caso o consumidor encontre todos os produtos que procura, por um bom preço. Mas o risco é alto de confiar a experiência de compra proporcionada em poucos pilares. O ideal, apesar de desafiador, é que o varejista consiga oferecer uma experiência agradável e mais equilibrada ao seu consumidor”, destaca Rocha.

Posição

Supermercado

1º lugar

Perini

2º lugar

Confiança

3º lugar

Zaffari



Produtos frescos, naturais e orgânicos

Essa categoria é definida pela disponibilidade de itens frescos, com bons preços e acesso a uma variedade de produtores locais. A valorização do comércio local, de produtos orgânicos e pequenos produtores é uma tendência que, mesmo que não permita escalabilidade, ainda precisa ser uma opção para os clientes que estão cada vez mais interessados nos benefícios de saúde, ambientais e sociais. 


Posição

Supermercado

1º lugar

Líder

2º lugar

Zaffari

3º lugar

Angeloni


Marca própria


Embora a marca própria não seja um dos pilares mais importantes para os consumidores do varejo alimentar brasileiro, ela pode fornecer aos varejistas uma entrega de valor, desde que esteja alinhada com a capacidade dos mesmos para oferecer uma boa variedade de produtos a preços baixos — os dois pilares mais destacados pelo relatório. Vale pontuar que os seis motivadores de preferência do varejista não são igualmente importantes e o portfólio de marca própria de um varejista precisa se alinhar a uma estratégia maior do cliente.

“As marcas próprias são alternativas de um melhor custo benefício para os clientes, ou seja, os varejistas moldam a pirâmide de marca própria de acordo com a percepção de valor do consumidor e as lacunas no sortimento da loja”, destaca Aversa.


Posição

Supermercado

1º lugar

Supermercados BH

2º lugar

Atacadão Dia a Dia

3º lugar

Carrefour


Conveniência e Facilidades


A conveniência é definida pela capacidade do varejista de fornecer fácil acesso às lojas, estacionamento, checkouts rápidos e práticos, além de aplicativos para telefones celulares. Apesar de ser o pilar menos importante, a conveniência ganhou destaque durante a pandemia, uma vez que significa menos tempo na loja quando se tem necessidades imediatas. Neste quesito, o Zaffari assumiu novamente o primeiro lugar, seguido do Perini e o Coop.


Posição

Supermercado

1º lugar

Zaffari

2º lugar

Perini

3º lugar

Coop


As principais áreas de investimento em transformação digital:

E-commerce e aplicativo para supermercados

Omnichannel - 35%

Ecommerce - 18%

CRM - 18%

TI - 13%

Outros - 8%

PDV - 5%

Comercial - 3%

Data - 3%


Dados: o ouro digital


Trabalha com produtos orgânicos? (%)

SIM 42%

NÃO 58%

Participação nas vendas (orgânicos)

In natura 45%

Industrializados 55%

Meios de pagamento (%)

Cartão de crédito de terceiros

29.6%

Dinheiro

27.4%

Cartão de débito

22.4%

Cartão de crédito próprio

7.9%

Tíquete alimentação

7.7%

Pagamentos por PIX em 2021 corresponderam a 0,6% do total, mas para 2022 espera-se um enorme crescimento dessa modalidade de pagamento.

Participação das seções nas vendas dos produtos de marca própria (%)

Padaria e confeitaria

55.2%

Mercearia seca

21.4%

Perecíveis industrializados

6.1%

Demais perecíveis

5%

Trabalha com marca própria (%)

SIM 21%

NÃO79%


Esse artigo é atualizado anualmente ou quando surgir alguma pesquisa com dados úteis ao mercado.

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