
Confira o ranking das 20 maiores redes de supermercados do Brasil
A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), no dia 20 de Maio, divulgou dados de seu estudo do ranking ABRAS/SuperHiper 2021, listando as maiores redes de supermercados do país. Esses dados são relevantes para mostrar como andam o faturamento e o setor supermercadista e de varejo no Brasil.
Pesquisa de redes de supermercados
Segue a lista de 2021 das 20 maiores redes de supermercados do Brasil:
Posição | Supermercado | Faturamento |
---|---|---|
1 | Carrefour | R$ 81,1 bilhões |
2 | Assaí | R$ 45,5 bilhões |
3 | GPA | R$ 29 bilhões |
4 | Mateus Supermercado | R$ 17,9 bilhões |
5 | Supermercados BH | R$ 11,1 bilhões |
6 | Irmãos Muffato | R$ 10,5 bilhões |
7 | Grupo Pereira | R$ 9,7 bilhões |
8 | Ceconsud Brasil | R$ 9,1 bilhões |
9 | DMA Distribuidora | R$ 6,6 bilhões |
10 | Cia Zaffari Comércio e Indústria | R$ 6,3 bilhões |
11 | Tenda Atacado | R$ 5,4 bilhões |
12 | Mart Minas | R$ 5,3 bilhões |
13 | Costa Atacadão | R$ 5 bilhões |
14 | Koch Supermercado | R$ 4,5 bilhões |
15 | Savegnago Supermercados | R$ 4,3 bilhões |
16 | Sonda Supermercado | R$ 4 bilhões |
17 | Líder Comércio e Indústria | R$ 3,9 bilhões |
18 | Atacadão Dia a Dia | R$ 3,7 bilhões |
19 | Comercial Zaragoza | R$ 3,5 bilhões |
20 | Supermercado Bahamas | R$ 3,4 bilhões |
Comparativo 2021/2020
- 1. Carrefour - R$ 74,7 bilhões
- 2. Assaí - R$ 39,4 bilhões
- 3. GPA - R$ 31,0 bilhões
- 4. Grupo Mateus - R$ 14,3 bilhões
- 5. Cencosud/G.Barbosa - R$9,4 bilhões
- 6. Grupo Muffato (Paraná) - R$9,4 bilhões
- 7. Supermercados BH - R$ 8,9 bilhões
- 8. SDB Comércio de Alimentos - Grupo Pereira - R$ 8,8 bilhões
- 9. Grupo Zaffari - R$ 6,1 bilhões
- 10. DMA Distribuidora - R$ 5,8 bilhões
- 11. Mart Minas - R$ 4,6 bilhões
- 12. Sonda Supermercado - R$ 4,1 bilhões
- 13. Savegnago Supermercados - R$ 4,1 bilhões
- 14. Grupo Líder - R$ 3,5 bilhões
- 15. Grupo Zaragoza - R$ 3,3 bilhões
- 16. Supermercados Koch - R$ 3,2 bilhões
- 17. Supermercado Bahamas - R$ 3,1 bilhões
- 18. CSD - Companhia Sulamericana de Distribuição - R$ 3,0 bilhões
- 19. Angeloni - R$ 2,9 bilhões
- 20. Super Nosso - R$ 2,8 bilhões
- 1. Carrefour - R$ 81,2 bilhões
- 2. Assaí - R$ 45,6 bilhões
- 3. GPA - R$ 29,0 bilhões
- 4. Mateus Supermercado - R$ 17,9 bilhões
- 5. Supermercados BH - R$ 11,1 bilhões
- 6. Irmãos Muffato - R$ 10,6 bilhões
- 7. SDB Comércio de Alimentos - Grupo Pereira - R$ 9,7 bilhões
- 8. Ceconsud Brasil Comercial - R$ 9,1 bilhões
- 9. DMA Distribuidora - R$ 6,6 bilhões
- 10. Cia Zaffari Comércio e Indústria - R$ 6,3 bilhões
- 11. Tenda Atacado - R$ 5,4 bilhões
- 12. Mart Minas - R$ 5,3 bilhões
- 13. Savegnago Supermercados - R$ 4,1 bilhões
- 14. Grupo Líder - R$ 3,5 bilhões
- 15. Grupo Zaragoza - R$ 3,3 bilhões
- 16. Supermercados Koch - R$ 3,2 bilhões
- 17. Supermercado Bahamas - R$ 3,1 bilhões
- 18. CSD - Companhia Sulamericana de Distribuição - R$ 3,0 bilhões
- 19. Angeloni - R$ 2,9 bilhões
- 20. Super Nosso - R$ 2,8 bilhões
Outro dado que vale ser citado é que o Abras demonstrou em seu estudo que as cadeias regionais representam 63% do faturamento do varejo no país. Além disso, também é demonstrado que terá um incremento 6,5% no faturamento do setor no ano de 2021.
A crise que estamos passando é uma intensa mudança cultural nas empresas e no perfil dos líderes do varejo. Mostra a todos que apesar de tempos difíceis para o varejista que não vende itens essenciais, o uso de tecnologias, dados, e-Commerce e gestão de pessoas utilizando o meio digital e on-line é possível e deve ser implantada.
O Estudo “TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO VAREJO BRASILEIRO” – 3ª EDIÇÃO da SBVC em parceria com a OASISLAB mostra, entre outros dados, que 90% das empresas de varejo investiram em Transformação Digital em 2020. O investimento médio é de 0,73% do faturamento bruto dos varejistas entrevistados, incluindo aí as redes de supermercados. Em 2020 eram apenas 0,39%.
Destacam-se os seguintes dados do estudo:
- Crescimento relevante na Transformação Digital: Em 2020 o investimento era feito por 69% das empresas varejistas. Na pesquisa deste ano 90% estão investindo em T.D.
- O investimento em Transformação Digital médio 0,73% do faturamento bruto das empresas varejistas entrevistadas. Crescimento relevante em comparação com 2020, que em média eram investidos 0,39%.
- Uma das principais medidas de T.D. em relação a seus funcionários é o trabalho remoto – “home office”, que, em relação aos anos anteriores, houve crescimento, passando de 23% em 2019, 62% em 2020, para 85% em 2021.
- Destaque para o crescimento na automatização: 49% dos varejistas consideram-se muito automatizados (vs. 23% em 2020).
- Soluções de pagamento (94%) é principal ferramenta utilizada no atendimento ao consumidor. E a ferramenta de maior destaque para implementação nos próximos 12 meses são soluções em logística, para 51% dos varejistas, versus 39% em 2020.
- Os varejistas entrevistados passaram a observar uma maior vantagem competitiva com os investimento em T.D. 57% afirmam que contribuiu “muito” para a empresa. Além de notarem uma melhora da experiência do consumidor, 63% dos varejistas declaram que melhorou “muito” essa experiência.
- O investimento em transformação digital é realidade nas empresas do varejo brasileiro, porém ainda apresentam dificuldades em sua implementação, principalmente na mudança da cultura organizacional (40%), em questões financeiras (23%) e processos (26%).
|
Entre as empresas pesquisadas, 17% eram do setor de Supermercado, Hiper, Atacarejo e Conveniência. Para os entrevistados, 57% afirmam que transformação digital é prioridade na empresa, incluindo aqui o e-commerce para supermercados, e faz parte do desenvolvimento de planos estratégicos, com investimentos e ações definidas, mas apenas 29% já possuem algumas ações formalizadas, ou seja, iniciativas para investimentos estratégicos digitais em pessoas, processos e tecnologias.
Ranking dos supermercados mais bem avaliados do Brasil
A dunnhumby, empresa líder em ciência de dados do consumidor, acaba de lançar o Índice de Preferência do Conumidor (IPCon). A pesquisa, realizada em todo o território nacional, avaliou os 38 principais varejistas alimentares do país e mostrou que os aspectos mais valorizados pelos consumidores são, respectivamente: Sortimento e Variedade; Preço; Experiência na loja; Produtos frescos, naturais e orgânicos; Marca própria, e Conveniência & Facilidades.
De acordo com o ranking do IPCon, as marcas regionais e os atacarejos tiveram o melhor desempenho. O supermercado Zaffari foi o que mais se destacou, seguido do Muffato e do Atacadão. A principal hipótese para isso é de que os varejistas regionais estão mais próximos dos clientes, portanto, entendem suas necessidades e constroem uma melhor estratégia para atender às demandas.
Sortimento e variedade
O principal fator de preferência no varejo foi sortimento e variedade, o que pode ser visto como uma resposta do consumidor às interrupções na cadeia de suprimentos, durante a pandemia. Além disso, o levantamento mostra que os varejistas precisam se concentrar no básico, que é permitir que os consumidores encontrem a categoria, o produto, a marca, e o tamanho certo, por exemplo
Posição | Supermercado |
---|---|
1º lugar | Zaffari |
2º lugar | Líder |
3º lugar | Muffato |
Preço
Embora os consumidores classifiquem o sortimento e a variedade mais importantes que o preço, a pandemia e a crise econômica criaram medos e incertezas na população, o que acabou pressionando o varejo nesse aspecto. As pessoas tendem a fazer mais pesquisas de preços, comparar opções e procurar mais ofertas. Contudo, é fundamental se atentar para a percepção de valor por parte do cliente, conforme explica Aversa. “O consumidor toma a decisão de compra com base em uma cesta de produtos que ele compra frequentemente e já conhece os preços, porque fazem parte de sua rotina, mas quando vai ao supermercado acaba comprando vários outros itens. A crise aumentou a percepção de quais são os itens básicos desta cesta, portanto o preço é mais importante naqueles itens que os clientes não sabem quanto custa”, explica André.
Mais do que preços baixos, os consumidores podem estar procurando o preço certo para o produto certo. Além disso, o atacarejo tem uma boa classificação entre os clientes.
Posição | Supermercado |
---|---|
1º lugar | Makro |
2º lugar | Atacadão |
3º lugar | Mart Minas |
Experiência de Loja
Uma visita à loja pode ser o momento mais importante no relacionamento com o cliente já que, desde o momento da chegada ao estabelecimento até o caixa ou o estacionamento, existem fatores potenciais de atrito ou encantamento e, para o consumidor, tudo acontece de uma vez. “A experiência de compra considera uma série de fatores combinados. Alguns desses fatores podem ser secundários em virtude desses novos hábitos que observamos nos consumidores. Uma loja desorganizada pode até ser menos relevante, caso o consumidor encontre todos os produtos que procura, por um bom preço. Mas o risco é alto de confiar a experiência de compra proporcionada em poucos pilares. O ideal, apesar de desafiador, é que o varejista consiga oferecer uma experiência agradável e mais equilibrada ao seu consumidor”, destaca Rocha.
Posição | Supermercado |
---|---|
1º lugar | Perini |
2º lugar | Confiança |
3º lugar | Zaffari |
Produtos frescos, naturais e orgânicos
Essa categoria é definida pela disponibilidade de itens frescos, com bons preços e acesso a uma variedade de produtores locais. A valorização do comércio local, de produtos orgânicos e pequenos produtores é uma tendência que, mesmo que não permita escalabilidade, ainda precisa ser uma opção para os clientes que estão cada vez mais interessados nos benefícios de saúde, ambientais e sociais.
Posição | Supermercado |
---|---|
1º lugar | Líder |
2º lugar | Zaffari |
3º lugar | Angeloni |
Marca própria
Embora a marca própria não seja um dos pilares mais importantes para os consumidores do varejo alimentar brasileiro, ela pode fornecer aos varejistas uma entrega de valor, desde que esteja alinhada com a capacidade dos mesmos para oferecer uma boa variedade de produtos a preços baixos — os dois pilares mais destacados pelo relatório. Vale pontuar que os seis motivadores de preferência do varejista não são igualmente importantes e o portfólio de marca própria de um varejista precisa se alinhar a uma estratégia maior do cliente.
“As marcas próprias são alternativas de um melhor custo benefício para os clientes, ou seja, os varejistas moldam a pirâmide de marca própria de acordo com a percepção de valor do consumidor e as lacunas no sortimento da loja”, destaca Aversa.
Posição | Supermercado |
---|---|
1º lugar | BH |
2º lugar | Dia% |
3º lugar | Carrefour |
Conveniência e Facilidades
A conveniência é definida pela capacidade do varejista de fornecer fácil acesso às lojas, estacionamento, checkouts rápidos e práticos, além de aplicativos para telefones celulares. Apesar de ser o pilar menos importante, a conveniência ganhou destaque durante a pandemia, uma vez que significa menos tempo na loja quando se tem necessidades imediatas. Neste quesito, o Zaffari assumiu novamente o primeiro lugar, seguido do Perini e o Coop.
Posição | Supermercado |
---|---|
1º lugar | Zaffari |
2º lugar | Perini |
3º lugar | Coop |
As principais áreas de investimento em transformação digital:
Omnichannel | 35% |
E-commerce | 18% |
CRM | 18% |
TI | 13% |
Outros | 8% |
PDV | 5% |
Comercial | 3% |
Data | 3% |
